Senador Dr. Hiran Gonçalves defende comercialização de plasma em prol de tratamento de doenças.

Senador Dr. Hiran Gonçalves defende comercialização de plasma em prol de tratamento de doenças.

Proposta de Emenda à Constituição foi aprovada nesta quarta-feira, na CCJ do Senado e seguirá para votação.

Aprovada na reunião da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado nesta quarta-feira (4), em Brasília, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que autoriza a comercialização de plasma humano. A matéria seguirá para tramitação e votação nas Casas Legislativas do Congresso Nacional, após receber 15 votos favoráveis e 11 contrários na Comissão.

Para o senador da República Dr. Hiran Gonçalves (Progressistas-RR), a medida, caso aprovada pelos deputados federais e senadores vai beneficiar pessoas com doenças raras e/ou moradores de lugares longínquos dos grandes centros.

“Há terapias que utilizam de imunoderivados. Nós aprovamos um texto que agora vai para o Plenário do Senado e espero, com essa decisão, que a gente consiga trazer empresas para o País em inovação, em novas tecnologias, para fabricação destes hemoderivados importantes para tratamento de doenças raras que terminam sendo negligenciadas no nosso Sistema Único de Saúde”, defendeu o senador Hiran Gonçalves.

Com os hemoderivados é possível tratar mais de 20 doenças, tais como: imunodeficiência, hemofilia, esclerose múltipla, câncer, queimaduras graves, Aids e variações da hepatite, entre outras.

Como funcionará?

A PEC altera o artigo 199 da Constituição Federal sobre a venda de órgãos, tecidos e substâncias humanas, abrindo a exceção ao plasma para coleta, processamento e comercialização por empresas públicas e privadas. Contudo, a matéria defende que estes hemoderivados sejam priorizados a pacientes do SUS.

Segundo dados da Associação Brasileira de Bancos de Sangue (ABBS), o Brasil nos últimos anos jogou fora 65% de todo o plasma excedente das doações voluntárias nos hemocentros.

O plasma é responsável pelo transporte dos glóbulos vermelhos e brancos e as plaquetas na corrente sanguínea, além de fazer parte da defesa do organismo e coagulação.

 

Fonte: Assessoria